- Vem ver o passarinho que eu peguei!
- Como assim, “pegou”? Onde?
- Ah, ele tava perdido no quintal, aí eu peguei. Fácil assim ó.
- Coitado do passarinho! Deixa o bichinho ficar solto.
- Não, coitado. Tem muito gato na vizinhança e ele é novinho, vão acabar comendo ele. Olha a pulseira que ele tem na patinha. Deve ter fugido de algum instituto, sei lá, se eu soltá-lo ele vai ficar perdido.
- Normalmente colocam essa pulseira para rastrear o passarinho. Que judiação... Tira ele da gaiola.
- Não, eu estou cuidando dele. Aqui ele vai ser bem cuidado, sem correr os perigos de ficar solto por aí, sem rumo.
- É... Só as asas dele que vão morrer.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
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2 comentários:
suas asas são a escrita. não deixe ninguém tirá-las.
Concordo com o Lucas....
Venho aqui sempre e fico me deliciando com os textos...tanto tanto que às vezes não sei nem o que comentar...
beijos e amo-te pequenina do meu coração ;)
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