Mal saiu do ovo e logo foi parar na feira. Quando o viu por lá, meu avô o comprou para me dar de presente. Com gaiola e ração em baixo do braço, eu andava toda serelepe pela casa. Pra todos eu mostrava: “Olha o meu pintinho, que lindinho, todo amarelinho!”. Aonde eu ia o Penuginha ia atrás (acho que era esse o nome dele). Todos caçoavam: “Ele pensa que você é uma galinha!”. Eu nem ligava. Ficava até orgulhosa, afinal, eu era dona de um bichinho! Mas aí ele começou a crescer e minha mãe gritava: “Como é que você vai andar com uma galinha pela casa?”. Não teve nem conversa! Um dia eu cheguei da escola e gritei: “Penuginha, ei Penuginha, cadê você?”, mas nada... Deram o meu pintinho pra vizinha. Dois dias depois recebi a notícia: o gato da dona Maria foi lá e pronto! Comeu o Penuginha.
domingo, 25 de maio de 2008
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2 comentários:
criativo... (ó o dedão)
olha quem fala, a rainha dos textos incompreensíveis!
me deixa ser feliz com minhas lembranças da infância e vai caçar um carrinho de refrigerante pra você cair dentro! hahahaha
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