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Eu já havia percorrido cerca de 24 quilômetros a pé, subido e descido montanhas, atravessado rios e andado por brejos quando, enfim, caminhava na estradinha de terra em direção à casa da dona Raquel, no Vale do Pati. Estava cansada, suja de lama e com os ombros doendo por carregar a mochila quando o medo começou a me rondar, anunciando que começava a escurecer e eu ainda não tinha chegado ao meu destino. Mas então, aos poucos, foram surgindo pontinhos luminosos. Apareciam e sumiam entre as árvores - dezenas deles -, iluminando todo o caminho.
Foi a primeira vez que vi vaga-lumes.
Eu já havia percorrido cerca de 24 quilômetros a pé, subido e descido montanhas, atravessado rios e andado por brejos quando, enfim, caminhava na estradinha de terra em direção à casa da dona Raquel, no Vale do Pati. Estava cansada, suja de lama e com os ombros doendo por carregar a mochila quando o medo começou a me rondar, anunciando que começava a escurecer e eu ainda não tinha chegado ao meu destino. Mas então, aos poucos, foram surgindo pontinhos luminosos. Apareciam e sumiam entre as árvores - dezenas deles -, iluminando todo o caminho.
Foi a primeira vez que vi vaga-lumes.
2 comentários:
Que lindo, vc transforma tudo num conto que encanta. Fico aqui acompanhado suas viagens... Escreve mais! Preciso de vaga-lumes p iluminar minhas idéias...
Bj
meio vaga, meio lume.
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