quarta-feira, 28 de abril de 2010

O caminho do meio

.

"Os começos assustam, o fim geralmente é triste, mas são os meios que contam mais; quando estiver no começo é só deixar o carro da esperança passar e o resto virá."


(Trecho de um filme que assisti há anos e não me recordo o nome. Apenas essa frase continuou na memória.)

domingo, 11 de abril de 2010

Dos afazeres dominicais









A tirinha do Liniers veio bem a calhar. Às vezes fico com vontade de ficar a tarde toda apenas observando tudo: o céu, as pessoas e o tempo que corre mansinho, mansinho.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Palavras aladas


Naquela tarde, a menina se encheu de coragem e caminhou decida em direção ao balanço. Sentou no banco e empurrou o seu corpo para trás, apoiando-se nas pontas dos pés para tomar impulso. Tudo aconteceu num átimo de segundo. Rapidamente soltou-se do chão e inclinou as pernas eretas para frente, disparando pelo ar. Foi só então que, com o coração na boca, passou a recitar versos ao vento.

sábado, 3 de abril de 2010

Histórias reais


Encontrei a dica do vídeo abaixo no blog da Martha Medeiros e não pude deixar de reproduzi-la aqui. Nele, a escritora Chimamanda Ngozi Adichie atenta para a importância de não conhecermos apenas o único lado de uma história.
Enquanto
eu assistia o relato, dezenas de pensamentos pipocaram em minha mente: as lembranças de quando cobri o lançamento de uma edição especial dos Cadernos Negros e uma das palestrantes disse que “a literatura sempre foi um privilégio das elites”. De outro momento, quando participei de um debate sobre a chamada literatura negra, e um escritor rechaçou esse termo, pois, para ele, “sufoca a diversidade”, enquanto outro literato defendia a utilização da terminologia, afirmando que em determinado momento da vida percebeu que deveria “dar cor à sua literatura”. De quando ouvi, inebriada, a apresentação alegre e empolgada de uma orquestra sinfônica africana e um dos integrantes explicou a escolha do repertório. “A maioria das músicas são de alegria e de agradecimento. Todos temos motivos para agradecer”. De quando um professor, ao notar que eu olhava insistentemente para o livro em cima de sua mesa, fez um breve relato da história, dizendo que se tratava de uma menina negra que rezava todas as noites para ter os olhos azuis. De como fiquei sem resposta quando um menino me disse "eles não gostam da gente, só de quem é claro como a luz do sol". De quando entrevistei um escritor e deputado angolano sobre as muitas “Áfricas na África”. E de como fiquei frustrada por não conseguir assistir a mesa “Guerra e Paz”, na Flip de 2008, com Pepetela, José Eduardo Agualusa e Chimamanda Ngozi Adichie – a autora do relato abaixo.

Para ativar a legenda em português, clique em "View subtitles" e selecione “Portuguese (Brazil)”.