Imagem: Observatório Europeu do Sul (ESO), retirada do G1.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Árvore de Natal estelar
Imagem: Observatório Europeu do Sul (ESO), retirada do G1.
domingo, 30 de novembro de 2008
Surpresa boa!
A primeira tarefa é listar oito desejos. Aí vão os meus:
1- quero escrever muitas histórias
2- ... e contar muitas também
3- ouvir lírios falantes
4- e encontrar o fim do arco-íris
5- quero muitas tardes de sol para eu adivinhar o formato das nuvens
6- e dar muitas gargalhadas
7- dar e receber abraços beeeem demorados
8- quando eu estiver triste, quero segurar bem forte a mão da menina que existe em mim e dizer que tudo vai ficar bem.
O segundo passo é convidar oito blogs pra continuar a corrente:
Suscitas
A cor do vento
Agora, as regras:
É preciso comentar no blog de quem te enviou o convite e dos seus convidados. Também é necessário mencionar todas as regras. E, por fim, tem que publicar o selinho do meme [a imagem que está lá em cima do post].
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Para Michel
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Redoma
"(..) Assim o principezinho, apesar da boa vontade do seu amor, logo duvidara dela. Tomara a sério palavras sem importância, e se tornara infeliz.
'Não a devia ter escutado - confessou-me um dia - não se deve nunca escutar as flores. Basta olhá-las, aspirar o perfume. A minha embalsamava o planeta, mas eu não me contentava com isso. A tal história das garras, que tanto me agastara, me devia ter enternecido...'
Confessou-me ainda:
'Não soube compreender coisa alguma! Devia tê-la julgado pelos atos, não pelas palavras. Ela me perfumava, me iluminava... Não devia jamais ter fugido. Devia ter-lhe adivinhado a ternura sob os seus pobres ardis. São tão contraditórias as flores! Mas eu era jovem demais para saber amar.'"
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O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint- Exupéry.
domingo, 16 de novembro de 2008
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
O Congo na mídia
A origem do confronto ocorreu há anos. Em 1994 houve um genocídio em Ruanda considerado o mais mortífero no mundo desde a 2ª Guerra Mundial. Milhares de pessoas foram assassinadas com facões, vizinhos mataram vizinhos, famílias foram dizimadas, mulheres estupradas e crianças seqüestradas para se tornarem soldados. Agora pergunto: você viu alguma notícia de destaque sobre esse conflito entre tutsis e hutus? A maioria das que li apenas noticiaram o pedido das Nações Unidas por mais soldados para “forças de paz”.
Isso é triste, muito triste.
sábado, 8 de novembro de 2008
My blueberry nights
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Receita
Recite alguns poemas
Rascunhe palavras não ditas
E espere a tristeza passar...
[Ah, ela sempre passa...]
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Mais um*
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Da mudez à verborragia
Ontem dormi ouvindo o tilintar da chuva batendo na janela. O dia amanheceu claro e pude enxergar tudo tão nitidamente. “A vida passa e não fica, nada deixa e nunca regressa”, escreveu o poeta. Mas ao contrário dele, não creio que vale a pena viver sem desassossegos grandes. Ao invés de sentar-me à beira do rio, somente observando o curso da correnteza, criei coragem e mergulhei profundamente nas águas, deixando-me guiar por elas. E já não questiono se um dia chegarei ao mar. Basta saber que seguimos para algum lugar.
domingo, 12 de outubro de 2008
A palavra certa
"Atravesso a noite com um verso que não se resolve..."
cadê a chave de onde caem as palavras?
terça-feira, 30 de setembro de 2008
domingo, 28 de setembro de 2008
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
domingo, 14 de setembro de 2008
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Terror para menores
A artimanha literária utilizada por Gaiman recorre aos clássicos: uma porta aberta – que uma hora mostra uma parede de tijolos e noutra um corredor – conduz o leitor para uma trama de mistério e suspense em que a protagonista, que dá nome ao livro, inicia uma viagem fantástica, enfrentando situações extravagantes e assustadoras.
Freqüentemente comparado com Edgar Allan Poe, o autor de Sandman – graphic novel campeã internacional de vendas, com tiragem de dois milhões de exemplares por ano – utiliza elementos góticos e do terror para criar uma atmosfera envolvente para as mais variadas idades. Na história, Coraline [e não "Caroline", como ela mesma diz] acaba de se mudar para um apartamento numa casa antiga e se propõe a explorar o lugar. Em uma tarde chuvosa, ela consegue abrir uma porta na sala de visitas de casa, que sempre estivera trancada, e descobre um caminho para um misterioso apartamento "vazio" no quarto andar do prédio.
Para a sua surpresa, o apartamento não tem nada de desabitado e logo ela entra em contato com um mundo muito parecido com o real, a não ser pelo fato de, aparentemente, tudo ser mais gostoso e interessante. A menina, no entanto, logo descobre que aquele mundo é um lugar aterrorizante e repleto de armadilhas.
Com esta obra, Gaiman desmistifica o conceito de que histórias infanto-juvenis são “coisa de criança” e cria um conto de fadas moderno e obscuro. O enredo inclui um gato preto, espíritos aprisionados em um espelho e até mesmo uma “outra mãe”, que deseja pregar botões nos olhos de Coraline.
As armadilhas do autor criam várias possibilidades nos labirintos da imaginação do leitor, revelando surpresas em cada um dos 13 capítulos, e mostra que a literatura é um lugar privilegiado por permitir o mergulho nas mais variadas narrativas, desmontando, inclusive, paradigmas. Além disso, as ilustrações de Dave McKean dão um tom especial ao processo narrativo, uma vez que acrescentam à obra traços angulares e sombrios.
O próprio Gaiman se considera “um grande escritor infantil”. Como reconhecimento do sucesso de seu trabalho, Coraline ganhou uma versão para o cinema adaptada pelo diretor Henry Selick [O Estranho Mundo de Jack] e pelo co-diretor Mike Cachuela, veterano ilustrador de filmes como Os incríveis e A noiva cadáver. A animação, produzida pela Pandemonium Films, será distribuída pela Disney e tem previsão de estréia, nos EUA, em fevereiro de 2009.
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por Neil Gaiman
domingo, 17 de agosto de 2008
Lançamento na Bienal!
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Sobre a impermanência
Nada dura para sempre. As palavras doces, rabiscadas em um guardanapo qualquer, são exiladas numa velha caixa de presentes. Se findam na escuridão para serem escritas novamente. Assim como elas, eu também feneço. Morro para tentar reviver. E vivo um não para recomeçar.
quarta-feira, 9 de julho de 2008
terça-feira, 8 de julho de 2008
Nos bastidores
No bate-papo entre pesquisadores, jornalistas, empresárias e uma ilustradora de livro infantil, o quesito moda também entrou na pauta. “Parece que as pessoas ficam horas para escolherem cuidadosamente como descombinar a roupa”, disse uma das empresárias. O estilo blasé de alguns também surgiu na roda e virou motivo de piada. Para entrar no clima era só “rebuscar o vernáculo”. Em vez de falar que determinado objeto produzido por crianças era bonito, bastava dizer: “Muito interessante essa representação do universo lúdico”. Em suma, quanto mais se utilizasse tanto um tom formal na fala quanto roupas tidas por muitos como “estilosas” – e por outros como “descombinação total” –, mais integrado à Flip a pessoa estaria.
Alguns estudantes afirmaram categoricamente que a Festa é um evento voltado para quem tem mais poder aquisitivo. “O preço do albergue é de R$ 90 por dia. Quem estuda não tem grana pra gastar assim”, explicou uma aluna de pós-graduação em Literatura. Outro motivo apresentado era a de que o evento começa em plena quarta-feira, ou seja, impossível para diversos trabalhadores acompanharem desde o início.
Na edição do ano passado, o convidado especial Will Self polemizou ao afirmar que Paraty não era um lugar real. “Como todo lugar que é dominado pelo turismo, isto aqui é inventado, é algo criado para os que vêm de fora”, afirmou o londrino em reportagem publicada no portal de notícias G1, em 5 de julho de 2007.
Segundo Aline Rocha da Silva, 19 anos, caixa de um supermercado de Paraty, as vendas aumentam em torno de 80% no período da Flip. Para ela, o evento deixa a cidade mais alegre, principalmente pelo Programa Cirandas de Paraty, desenvolvido pela Associação Casa Azul nas escolas da rede pública do município. No entanto, por trabalhar durante todo o evento, Aline acabou não participando de nenhuma atividade da programação.
De acordo com Rosangela Passos Laro, 46 anos, professora primária de uma escola de Tarituba, vila de pescadores próxima à cidade de Paraty, a Festa Literária não é só voltada para os turistas, mas também para os moradores. “A gente desenvolveu [na escola] o projeto Memória Local. Entrevistamos pessoas da comunidade e o trabalho está exposto em frente à Tenda dos Autores”, relatou.
Inspirados nos grandes nomes e personagens da literatura – este ano no homenageado Machado de Assis –, milhares de alunos participaram do projeto que tem o intuito de capacitar jovens por meio de aulas de literatura e de um ciclo de palestras, filmes e leituras para educadores e para a comunidade. Ações realizadas em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro [UFRJ]. Assim como Aline, Rosangela também não participou da programação, além do projeto desenvolvido na escola. De acordo com a professora, o motivo é a dificuldade em conciliar o ensino em sala de aula e os trabalhos artesanais à venda no quintal da casa de sua mãe com as atividades do evento.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Pra bicho nenhum botar defeito
O Pantanal é uma das maiores planícies alagadas do mundo e abriga diversas espécies consideradas raras e ameaçadas de extinção. Aprender sobre a região e a importância da preservação do meio ambiente é fundamental, mas tudo isso pode ser feito de uma maneira muito mais fácil e divertida.
Fruto do trabalho do pesquisador Guilherme Mourão e da biológa Ísis Medri, o CD Nossos Bichos - Mamíferos do Pantanal oferece às crianças a possibilidade de aprender brincando sobre biologia e conservação das espécies.
Produzido pela Emprapa Pantanal e pela ONG Conservação Internacional (CI-Brasil), o material está disponível gratuitamente na internet e contém jogos interativos, imagens, além de informações adicionais sobre cada animal citado. Para fazer o download gratuito, clique aqui, preencha os dados solicitados e aguarde o link para baixar o conteúdo.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Ana Maria Machado substitui Flora Süssekind na Flip
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Pluralidade de gêneros marca a Flip 2008
domingo, 8 de junho de 2008
Blog
Michele Prado
sábado, 7 de junho de 2008
Espantalho
Vale a pena reservar uns minutinhos para ver.
domingo, 1 de junho de 2008
Tempo rei
Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei
Transformai as velhas formas do viver
Gilberto Gil
Sem entrar em questões filosóficas ou esbarrar na física quântica, a verdade é que a noção de tempo (ou falta dele) é muito relativa. Quer ver só? Olhe no relógio e veja que horas são. Pronto? Conte até três e feche os olhos. Só volte a ler este texto quando você acreditar que já passou 1 minuto, ok? Então vamos lá: um, dois, três e já!
Quando eu fiz esse teste, em um curso, uma porção de gente abriu os olhos com 30 e até 15 segundos, por acreditarem ter dado o tempo estipulado. Estamos tão acostumados com a loucura do dia-a-dia que quando estamos mais tranqüilos, acreditamos que o tempo passa mais devagar.
Sei que dá pra fazer muita coisa em pouco tempo: em 30 segundos pode-se vender uma geladeira, desviar de um buraco, dar um sorriso, ganhar uma corrida, perder o metrô, e por aí vai... Mas é a maneira que eu escolho viver esses 30 segundos que faz a diferença.
Temos 24 horas por dia, mas a maioria de nós gasta esse tempo no trânsito, no trabalho e no sono. E aí, quando enfim temos um tempinho vago, passamos a maior parte dele no passado ou no futuro, nunca no hoje, embora o presente seja a única coisa que realmente temos.
Passamos a vida à cata de algo maior, um sentido que nos faça feliz. Mas a felicidade é um estado de espírito ligado no aqui e agora, nunca no ontem ou no amanhã. E a única coisa que consigo pensar é que não vamos conseguir algo diferente fazendo a mesma coisa de sempre. É preciso viver aqui, agora, já.
O pássaro e o peixe
"O pássaro de minha história eu o observo durante um dia.
Também o peixe eu o observo nesse mesmo dia.
Estamos juntos, mas com uma pequena diferença:
o pássaro está no ar, o peixe na água
e eu entre os dois - na terra".
Li o doce conto de Bartolomeu Campos Queirós observando peixe e pássaro. Sentada no banco de um parque, pude ver o encontro dos seres: cada um em seu lugar, apaixonadamente desejando-se. Esta é a história de um amor impossível, que contenta-se com os olhares, a cadência dos sons e a grandeza do querer bem.
sexta-feira, 30 de maio de 2008
É a vida
Wolfgang Petersen, diretor do filme A História Sem Fim.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Ainda sobre livros
O estudo ainda aponta a influência da família nos hábitos de leitura. Entre as crianças de 5 a 10 anos, 73% delas mencionam as mães como quem mais as estimularam a ler. Além disso, a pesquisa mostra que um em cada três leitores lembram da mãe lendo algum livro e 87% afirmam que os pais liam para eles quando estavam iniciando a prática da leitura.
Entre os livros mais lidos, a Bíblia aparece em primeiro lugar. Também integram a lista O Sítio do Pica-pau Amarelo, Harry Potter, Peter Pan e O Pequeno Príncipe.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Livros
domingo, 25 de maio de 2008
Triste história de um pintinho
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Reencontro
A dor do parto. “Quando olhei, tinha sete tesouras penduradas na minha barriga, acredita?!”. A dor de crescer. “Não é fácil morar sozinha, sinto muito falta dos meus pais”. A saudade. “Já faz seis meses que ele foi para a Espanha”. O sentimento de não sei o quê. “Ele casou...”. A esperança. “Estamos procurando apartamento para casar”.
À tarde na varanda. Os raios de sol iluminando as faces. Os anos que voaram. E a felicidade ao lado.
amizade é isso aí.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Filosofia Hakuna Matata
"Os seus problemas você deve esquecer
Isso é viver, é aprender...
Hakuna Matata!"
segunda-feira, 19 de maio de 2008
terça-feira, 13 de maio de 2008
120 anos de Abolição da Escravatura
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E ainda existe trabalho escravo no Brasil.
Saiba mais aqui.
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Uma camélia branca
... apenas para não esquecermos do símbolo do movimento abolicionista na luta contra a escravidão.
Quando a minha florescer, coloco uma imagem dela aqui.
domingo, 11 de maio de 2008
Once
É apenas uma vez.
agradecimentos especiais ao .lucas por me ensinar a colocar vídeo do youtube aqui.
Sobre homens e gaiolas
Após concluir o curso universitário, Christopher larga tudo – dinheiro, família e o que poderia ter numa carreira brilhante –, enfia uma mochila nas costas e segue rumo ao Alasca.
Dirigido por Sean Peen, Na Natureza Selvagem (Into The Wild, 2007) é inspirado no livro homônimo, escrito por Jon Krakauer. Nele, o jovem de 23 anos renega o passado e reescreve a própria história: torna-se Alexander Supertramp. Na estrada, Alex cruza o caminho de diversas pessoas, deixa um pouco de si e aprende o quão delicada são as relações humanas. Rompe a gaiola que o prende.
A estrada é a liberdade. Sua casa, a natureza.
Nada mais faz sentido: a lógica absurda de competir, construir uma carreira de sucesso, usar terno e um “pano colorido no pescoço”. Ter, ter e ter, quando tudo o que é preciso é ser.
Ser feliz, quem sabe, é morar em uma casa no campo, ter um emprego útil, livros, música, amar ao próximo, compartilhar a existência com alguém e filhos, talvez.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Diálogos de quem fica
- "bem" é uma palavra relativa. e as palavras pesam... como pesam. separadas por vírgulas, pontos e reticências. as mais diversas entrelinhas querendo dizer porque ou porquê. impossibilitada é palavra relativa. relato de mim, de ti. notícias que quem fora. e não volto.
- “filosofias inesperadas”... peloamordedeus!
Noutro dia...
- dia! os dias tem passado assim, com uma impressão de falta de tempo. tempo de duração. é a duração que está no tempo ou o tempo que mora na duração? o fato é que os dias têm passado sem muito tempo pra nós, que aqui estamos, a espera do tempo. li uma frase boa outro dia: "a gente mata o tempo e ele enterra a gente", não lembro de quem.
- Idiota, eu que te mandei essa frase, mas também não lembro onde li. Tenho tido a mesma sensação. Sinto os dias passarem, escorrerem por entre as mãos. A vida é só trabalhar? E o que estamos fazendo das nossas vidas?
Ah, dia!
- adia. Isso! as coisas vão sendo adiadas. independente de quem seja a frase, ela é cruel do mesmo jeito, ao mesmo tempo. cruel.
- O Relógio
Passa, tempo, tic-tac
Tic-tac, passa, hora
Chega logo, tic-tac
Tic-tac, e vai-te embora
Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa
Não demora
Que já estou
Muito cansado
Já perdi
Toda a alegria
De fazer
Meu tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac
Tic-tac
Tic-tac
- seu?
- Claro que não, besta. É do Vinicius de Moraes.
- salve Vinícius!
Em parceria com Suscitas.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
A árvore generosa
Além de atentar para a necessidade de uma consciência ecológica, Silverstein nos dá uma grande lição sobre o poder do verdadeiro amor.
Por meio de grandes silêncios embalados pelos traços singelos do autor, a história mexe no fundo da alma. Não tem como não se emocionar.
terça-feira, 29 de abril de 2008
Das coisas que a gente aprende na marra
Torna-se humanamente possível escrever três textos num único dia;
Trabalhar mais de dez horas por dia também;
Tudo é sempre pra ontem;
Sentir solidão e tristeza não são coisas de quem não tem nada pra fazer;
Dar risada e falar bobagem alivia os momentos de tensão;
É possível escrever com muito barulho ao redor;
É bem mais fácil passar por tudo isso quando existem pessoas legais por perto que ajudam e compartilham gargalhadas.
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Virada Cultural
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Consumo consciente
Pequenas dicas para melhorar a saúde do nosso planeta:
No ambiente de trabalho, as pessoas não precisam beber água naqueles copinhos descartáveis. Basta cada um ter uma garrafinha para encher d'água, levar pra mesa e beber o quanto quiser, até esvaziá-la e precisar repor o conteúdo no bebedouro.
Para tomar café a coisa funciona quase da mesma forma: cada um leva uma canequinha e zás! Além de ter uma xícara personalizada (escolhida por você mesmo), não há mais tantos copinhos plásticos no lixo.
Imprimir documentos desnecessários? Nem pensar! Imprima apenas aqueles que forem realmente imprescindíveis.
Pronto! Viu só como pequenas atitudes fazem a diferença? E nem vem falar que isso não funciona, porque dá certo, sim! Onde eu trabalho a gente faz tudo isso. E também nem adianta falar que é corte de gastos na empresa, porque a idéia partiu, por livre e espontânea vontade, dos funcionários.
Quer saber mais sobre consumo consciente? Clique aqui e vá para o site do Instituto Akatu.
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Comentário do dia: Depois do surto de dengue no Rio de Janeiro, da morte de um menino que caiu de um brinquedo no parquinho perto da minha casa e do caso Isabelle, só faltava ter tremor de terra em São Paulo (aliás, eu não senti).
terça-feira, 22 de abril de 2008
Daquilo que não se cura
Sábados, 21h, domingos, 20h
R$20,00
Teatro Opera Buffa
Praça Franklin Roosevelt, 82 – Consolação - São Paulo
domingo, 20 de abril de 2008
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Evolução das Espécies
O naturalista britânico tornou-se conhecido muldialmente por sua teoria sobre a seleção natural.
Veja e leia aqui.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Descoberta
A Viajante, livro A Borboleta Amarela, Rubem Braga.
terça-feira, 15 de abril de 2008
A escolha certa
Passo por aqui novamente assim que eu decidir qual estrada pegar. Ou não.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Breve resumo dos dias
quarta-feira, 9 de abril de 2008
O novo mal do século
Michele Prado
No romance A síndrome de Ulisses, do colombiano Santiago Gamboa, a Paris dos subúrbios toma o lugar da Cidade Luz ao revelar a angústia dos viajantes, a maioria clandestinos, que vêem seus sonhos cederem lugar à dura realidade que os cerca. O jovem protagonista e narrador Esteban deixa a Colômbia para estudar na Universidade de Sorbonne e passa a ganhar a vida lavando pratos no porão de um restaurante enquanto cultiva o desejo de ser escritor.
O próprio Gamboa experimentou de perto essa realidade. Radicado na Europa há mais de 20 anos, deixou Bogotá para estudar em Madri e, logo em seguida, na França. Na ocasião em que esteve no Brasil, no lançamento do livro, afirmou, em entrevista, ser o livro um pouco autobiográfico. Segundo ele, para uma página parecer convincente é necessário que o autor tenha passado por certas situações que narra. Partindo dessa perspectiva, ele descreve o drama e até mesmo a beleza – por que não? – da vida longe da terra natal.
A cada vez que uma personagem adentra a história, surge um conto, recurso utilizado para descrever a trajetória daquele indivíduo como se fosse algo à parte, porém no contexto da narrativa. Existências intensas, guiadas pela sede de viver, tudo o que a vida oferece ou deixa de oferecer. O desejo de amar e ser amado, a saudade da pátria, o uso de drogas pesadas, a ingestão contínua de álcool, a avidez com que se entregam ao sexo e a cadência das palavras tornam-se expressões de um testemunho silencioso, pertencentes à pluralidade das línguas que se unem em busca de aconchego num país solitário.
O impulso mais nobre de todos, o desejo de ser escritor – o desejo que dominava minha vida –, era o impulso mais escravizante, o mais insidioso, e em certos sentidos também o mais corruptor, porque, refinado pela minha semi-educação semi-inglesa e ao deixar de ser um impulso puro, havia me dado uma idéia falsa da atividade da mente. O impulso mais nobre, naquele contexto colonial, tinha sido o mais castrador. Para ser o que queria ser, tive de deixar de ser ou sair daquilo que era. Para chegar a ser escritor tive que me desprender de muitas das primeiras idéias unidas à ambição e ao conceito de escritor que me tinha sido dado pela minha semi-educação.
Neste trecho de O Enigma da Chegada, de V.S. Naipaul, ganhador do Prêmio Nobel em 2001, o autor caribenho martela a cabeça do narrador em determinada passagem. É preciso partir do lugar em que nasceu e romper com o passado para tentar uma nova oportunidade? O que motiva essa busca? O que fazer quando sobreviver torna-se uma luta diária? A resposta para essas e outras questões só podem ser encontradas dentro de cada um de nós. No entanto, guiadas pela crença de dias melhores, milhares de pessoas continuam arriscando a sorte em terras estranhas. Se por um lado a permanência é sofrida, por outro o regresso às origens torna-se ainda pior: é a personificação da derrota.
“Vidas iluminadas pela intensidade de suas desgraças”, aponta o prefácio do livro de Gamboa. Cutucam o estômago, remexem feridas. É a síndrome de Ulisses.
A síndrome de Ulisses
....................................
por Santiago Gamboa
Editora Planeta
376 pgs.
$39,90
*Publicado na Revista Paradoxo.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Dia Internacional do Livro Infantil
Uma recente pesquisa, coordenada pelo psicólogo Carlos Brito, da Universidade Católica de Pernambuco, em parceria com suas alunas Karlise Maranhão Lucena e Bruna Roberta Pires Meira (leia mais aqui), divulgou que, entre outras coisas, quem lê contos infantis tem facilidade nos estudos e a imaginação mais aflorada.
A pesquisa só comprova o quanto é importante apresentar os pequeninos ao mundo dos livros e do faz de conta. Histórias são formas de compartilhar experiências, são uma ponte para a troca de carinho e amor.
terça-feira, 1 de abril de 2008
segunda-feira, 31 de março de 2008
Prazeres
Pão com manteiga na chapa e café com leite.
Deitar na grama e olhar o céu.
Comer melância e fazer campeonato de atirar sementes.
Ler leitada na cama, com chuva caindo lá fora.
Assistir filme enrolada na coberta.
Ouvir a música preferica tocar no rádio e cantar junto desafinado.
Receber um e-mail ansiosamente esperado.
Dormir mais 45 minutinhos (melhor seria se fosse 564, mas tudo bem).
Cheiro de terra molhada.
Andar pela casa de meia.
Flores no jardim (ok, também pode ser no vaso).
Céu estrelado.
Tarde ensolarada.
Arco-íris.
Jogar conversa fora na varanda.
Noite de lua cheia.
Brincar com o Rufus e a Scarlet no quintal.
Fazer "amassa-amassa" na Irys e no Vivi.
Almoçar na casa da vó.
Tomar banho quentinho após tomar uma baita chuva.
[ainda bem que tudo isso existe]
domingo, 30 de março de 2008
Não custa relembrar
sábado, 29 de março de 2008
Minha pequena notícia do dia
quinta-feira, 27 de março de 2008
À minha mãe
Eu dei risada e disse que aquilo era bobagem. Oras, eu estava feliz por finalmente ir à escola! Se eu estivesse triste ou chorando, como as outras crianças, aí sim você teria motivos para se sentir mal, mas não foi esse o caso. Você baixou os olhos e riu um riso tímido, triste. Os olhos marejaram. Senti que de nada adiantariam minhas tentativas para apaziguar seu ser pelo ocorrido.
Talvez seja inútil tentar entender os misteriosos desígnos da alma humana. Você, em seu amor incondicional de mãe, em seu instinto protetor e incondicional de mãe, tem carregado por anos a fio um peso por acreditar que me deixou sozinha em um momento crucial de minha existência. Talvez em seu intímo paire a sensação de que é sua obrigação caminhar ao meu lado, de mãos dadas, pela vida afora. E bastou apenas um momento, em que soltou a minha mão e apenas me observou dar passos curtos à frente, para que se atormentasse pelo ato impensado.
Sabe, nem sempre para estar ao lado do outro precisamos estar de mãos dadas. Às vezes, os sentimentos mais puros e ternos, mais simples e verdadeiros, pairam exatamente na distância dos corpos. Os laços de amor presentes entre duas almas afins são muito maiores do que a vida, a geografia, o teto de casa ou até mesmo a morte. O amor é a única coisa que verdadeiramente nos une.
É chegada a hora em que iremos soltar as mãos. Sei bem que o mundo é um moinho; já triturou um bocado dos meus sonhos mesquinhos e vai continuar assim. Mas é preciso seguir em frente e tal qual a menininha que adentrou o portão da escola sozinha, temerosa e feliz, darei passos curtos, pequenos, porém ousados. E você estará observando, pronta para me socorrer caso eu precise.
Deixar as pessoas livres para projetarem seu próprio destino também é uma prova de amor e isso eu sei que você tem de sobra. Nós temos de sobra.
Iremos soltar as mãos, mas continuaremos unidas.
quarta-feira, 26 de março de 2008
É tudo verdade
Começou a 13º edição do Festival de documentários É tudo verdade. Este ano, 137 títulos de todo o mundo.
Confira a programação aqui.
sexta-feira, 21 de março de 2008
quarta-feira, 19 de março de 2008
“Aquilombaram a poesia em cadernos”
Edição comemorativa de Cadernos Negros marca três décadas de negras palavras*
Michele Prado
No ano de 1978, um grupo de pessoas vinculadas à escrita freqüentava o Centro de Cultura e Arte Negra [Cecan], no bairro do Bixiga, em São Paulo. Dentre elas, a dupla formada pelo poeta Luiz Silva [pseudônimo Cuti] e pelo advogado Hugo Ferreira propôs a criação de uma antologia literária com composições em versos. No mesmo ano, oito autores uniam-se para publicar os Cadernos Negros.
Passados 30 anos da publicação das 52 páginas no tamanho brochura [10x14,5cm] do primeiro Caderno, o Quilombhoje – grupo de escritores paulistanos que tem como objetivo discutir e aprofundar a experiência afro-brasileira na literatura – lança uma edição histórica que reúne contos e poemas de 35 autores publicados durante o período. Cadernos Negros – Três Décadas traz ilustrações das capas anteriores, índice com o nome dos autores que participaram desde o primeiro exemplar, além de fotos que marcaram os eventos de lançamentos e uma coletânea constituída por análises da série.
Quilombhoje foi fundado, no final da década de 70, por Cuti, Oswaldo de Camargo, Paulo Colina, Abelardo Rodrigues, dentre outros. A sigla do grupo é um neologismo que inclui a retomada histórica do quilombo com a palavra “bojo”. Ou seja, é uma literatura que está no bojo de um movimento maior, o Movimento Negro Nacional.
Atualmente, com a aplicação da Lei 10.639 de 2003, que obriga o ensino da história e da cultura do negro no Brasil, surgiu à tona uma polêmica discussão sobre a chamada Literatura Negra ou Afro-Brasileira. O que é Literatura Negra? A questão étnica é fator primordial na classificação dos autores? Como trabalhar e difundir essa Literatura? Segundo a atriz e escritora Cristiane Sobral, a Literatura Negra representa o negro de uma maneira diferente de como ele é apresentado no mercado. “Deixa de ser ‘um negro’ e passa a ser ‘o negro’”, explica.
Para compreender o que Cristiane afirma, basta lançar um olhar mais atento à representação do negro na mídia, constantemente carregada de preconceitos e estereótipos. Em um país multirracial como o Brasil, a cor da pele ainda influi na maneira como a sociedade estigmatiza as pessoas.
De acordo com Esmeralda Ribeiro, jornalista, escritora e atual coordenadora do Quilombhoje – ao lado de Márcio Barbosa –, “a mulher ainda é vista como empregada doméstica, apesar do alto cargo que possa ter”. Esmeralda conta que, durante um lançamento, foi interpelada com a seguinte questão: “Você copia de onde suas poesias?”. A pergunta, um tanto quanto grosseira, foi desferida por uma senhora que não acreditava que uma negra fosse capaz de dominar com maestria a linguagem literária. “É um desafio trabalhar a mulher e o ser negro. Ainda somos vistas como inferiores”, conta.
Se tomarmos por regra que os textos da Literatura Negra são escritos produzidos pelos negros sobre os próprios negros, desde o século XVIII então despontam escritores que retrataram sua vivência em versos. Como exemplo, Domingos Caldas Barbosa, Luís Gama, Cruz e Souza, Lino Guedes, Auta de Souza, Solano Trindade, dentre outros. Portanto, o termo “Literatura Negra” foi criado para dar nome há algo que já existia. “Sempre existiu. Apenas damos um olhar mais contemporâneo”, afirma Esmeralda.
Desde 1983, a organização e editoração dos Cadernos estão a cargo do Quilombhoje. Isso tem permitido que autores de todo país lancem seus escritos pela editora que leva o mesmo nome. A despeito da ampla divulgação nos meios alternativos, acadêmicos e militantes, a publicação ainda passa por dificuldades para bancar sua produção anual. Semelhante a um processo cooperativo, o grupo arca com parte dos recursos, e a outra parte é dividida pelos autores participantes.
A venda dos livros é realizada principalmente no lançamento de cada volume. Este filão, que não é oferecido pelo mercado editorial, já abriu portas até para a divulgação da produção brasileira no exterior. Foi publicada uma versão em inglês dos Cadernos Negros pela Africa World Press, nos Estados Unidos, em comemoração aos 30 anos de existência da série.
A literatura propicia a formação da identidade e da opinião do leitor. Neste caso, torna-se uma forma de resistência, um centro de transformação social. Partindo deste ponto, não restam dúvidas quanto à importância dos Cadernos Negros não só para a literatura, mas para a história brasileira. “Estamos libertando a palavra do pelourinho”, versa a poesia de Cuti. Que assim seja e continue a ser.
Cadernos Negros – Três Décadas
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Editora Quilombhoje Publicações
336 pgs.
Gratuito
Para adquirir, solicite o exemplar pelo site http://www.quilombhoje.com.br/. Em virtude da distribuição limitada, o Quilombhoje dará preferência para escolas e participantes do Seminário Cadernos Negros – Três Décadas.
*Publicado na Revista Paradoxo
segunda-feira, 17 de março de 2008
Sábado
Credo do Contador de Histórias
"Creio que a Imaginação pode mais que o conhecimento
Que o mito pode mais que a história.
Que os sonhos podem mais que os fatos.
Que a esperança sempre vence a experiência.
Que só o riso cura a tristeza.
E creio que o amor pode mais que a morte".
Das 14h às 18h
Lançamento: Cadernos Negros - Três Décadas
Ouvi algo mais ou menos assim:
"É difícil ser descendente de escravo, mas deve ser mais difícil ainda ser descendente de escravocrata ou traficante de escravos".
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.
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é isso ai.
domingo, 16 de março de 2008
Pequeno Príncipe
E um pouco mais tarde acrescentaste:
- Quando a gente está triste demais, gosta do pôr-do-sol...
- Estavas tão triste assim no dia dos quarenta e três?
Mas o principezinho não respondeu.
terça-feira, 11 de março de 2008
A menina e o vento
Nos dias bem alegres, em que parece que o sol deixa de morar no céu para viver dentro da gente, ela tratava de pegar seu bauzinho e guardar a felicidade bem direitinho. Assim, ela teria bons sentimentos para sempre.
Até que um dia, quando andava à toa pela rua, ouviu dona Marica, a vizinha da frente, dizer que o vento leva e traz aqueles que amamos. Então a menina teve uma idéia: se ela podia prender os sentimentos, também podia amarrar esse tal de vento, assim ele não levaria ninguém que ela gostava.
Comprou um vidrinho, desses cheios de desenhos, e lá se foi, morro acima à procura do vento. Gritava, chamava e até cantava, mas nada do vento ventar.
Quando já estava desistindo do feito, sentiu uma brisa soprar. Os cabelos remexeram-se, formaram desenhos no ar. A brisa foi ficando mais forte e balançou galhos secos, folhas e flores. Logo o vento tratou de carregar sementes pelo ar. Notando a surpresa da menina, ele disse quase num sussuro: “preciso espalhar a vida por todos os cantos. Só assim a natureza cresce e as flores amanhecem”.
A menina se encantou com a profissão tão nobre do vento: distribuir sementes, conduzir nuvens, direcionar a chuva. E ela o amou com tal intensidade que queria se sentir balançada para sempre. Mas o vento não podia ficar. “É preciso seguir em frente”, ele dizia.
Com o coração pequenininho, ela chorou até seu vestido ficar encharcado de lágrimas. Como podia uma dor mais forte do que um joelho esfolado, um arranhão no braço ou um dedo quebrado? Foi aí que ela contou seu segredo: “olha vento, eu trouxe um vidrinho pra te aprisionar, mas como você precisa ventar não vou mais fazer isso”. O vento riu da idéia da menina e se encheu de ar até inchar de tanto orgulho. Claro que ela não podia prendê-lo, mas ele ficou feliz por ela decidir deixá-lo livre, mesmo que sentisse saudade.
“Olha menina, eu também tenho um segredo! É que eu sou o ar em movimento! E assim como o ar, eu também estou em toda parte. Cada vez que você sentir saudade lembre-se que estarei sempre por perto e nós nunca vamos nos separar”.
Surpresa, a menina sorriu. Não cabia em si de tanta felicidade. Gargalhou, rodopiou e cantou de braços abertos.
Agora não precisava de vidros, caixinhas nem cartinhas. Era só lembrar do vento para saber que logo ele estaria por perto. E para sempre.
sábado, 8 de março de 2008
Dia das mulheres
sexta-feira, 7 de março de 2008
"... e a velha a fiar!"
O ato de fiar sempre representou uma espécie de “trabalho mítico”. Na Grécia Antiga, três deusas conhecidas como Moiras, ou Parcas, determinavam o futuro dos homens por meio da tecelagem. Fiandeiras do destino, eram responsáveis pelo nascimento, tempo de vida e morte das criaturas. Nos contos de fada, o duende Rumpelstiltskin transformava em uma roca palha em ouro. E quem não se lembra da clássica música do Los Primos, A velha a fiar?
Adentrando esse universo mágico, As Meninas do Conto iniciam amanhã, no Sesc Avenida Paulista, nova temporada do espetáculo As Velhas Fiandeiras. Baseada nos contos As Fiandeiras, dos irmãos Grimm, e As Três Velhas, de Câmara Cascudo, a montagem conta a história de uma menina que não gostava de fiar. Até que um dia ela é levada para o castelo da rainha e se vê obrigada a fiar uma grande quantidade de lã. Lá, ela conhece três velhas muito esquisitas que a ajudam a mudar o seu destino.
Formado em 1995, o grupo teatral se dedica à pesquisa e à encenação de narrativas que fazem parte do imaginário popular. Em 2004, no Teatro Alfa, estrearam As Velhas Fiandeiras; no mesmo ano, o espetáculo recebeu o Prêmio APCA como melhor espetáculo infantil. Atualmente, recebeu oito indicações para o Prêmio Coca-Cola Femsa: Melhor Espetáculo, Melhor Autor, Melhor Diretor, Melhor Cenografia, Melhor Figurino, Melhor Iluminação, Melhor Música e Melhor Produção.
As Velhas Fiandeiras
De 08 a 30 de março
Sábado e domingo, às 16h.
R$ 8,00
SESC Avenida Paulista
Avenida Paulista, 119
quinta-feira, 6 de março de 2008
Procura-se uma janela
[tá sufocante demais aqui]
terça-feira, 4 de março de 2008
T, de tecer
Tecem acontecimentos de vivências e ciências
Palavras translúcidas dispostas no tudo do ser
Deixam ver o eu de dentro, o lado do avesso
Reações razões canções
Composições da vida
A compor linhas finas
Como a de um anzol
Fisgar momentos
Prender imagens
Sentir por dentro
Alegrias vividas
Tristezas sentidas
E o tudo presente
No dia presente
Tecer rumos
Não mais que isso
E ao chegar no
Fim da linha
Conjugar viver
No pretérito perfeito