quinta-feira, 8 de abril de 2010

Palavras aladas


Naquela tarde, a menina se encheu de coragem e caminhou decida em direção ao balanço. Sentou no banco e empurrou o seu corpo para trás, apoiando-se nas pontas dos pés para tomar impulso. Tudo aconteceu num átimo de segundo. Rapidamente soltou-se do chão e inclinou as pernas eretas para frente, disparando pelo ar. Foi só então que, com o coração na boca, passou a recitar versos ao vento.

5 comentários:

Caio Tozzi disse...

Muito bonito!!!! Parabens! beijos

gil disse...

eu queria ser o vento...

Camila Fortunato disse...

Que lindo!

carina gomes disse...

Ai, ai, ai, a-do-ro qdo vc escreve assim.
Bjs!

Michele Prado disse...

Que delícia ler esses comentários. Obrigada!