segunda-feira, 18 de junho de 2007

Crepúsculo

"Só no dia em que me dei conta de minha própria ignorância é que comecei a escrever as coisas que sentia".
Samuel Beckett

A luz do dia e o escuro da noite se fundiram. O relógio marcava 20h. O dia: 17 de junho, o último de apresentação.
Em cartaz desde o dia 11 de maio, Crepúsculo lotou a sala Paulo Emílio Salles, do Centro Cultural São Paulo. Com direção de Rubens Rusche, o espetáculo passeia pelo chamado “teatro do absurdo” de Samuel Beckett (1906-1989). Composto por três peças curtas do escritor e dramaturgo irlandês, “Solo”, “Passos” e “Improviso de Ohio”, Crepúsculo incomoda. Provoca. Vai ao fundo das emoções. Seja pelas longas pausas, pelo ritmo cadenciado das falas ou pela pouca luz. Mais do que ver e ouvir é para sentir.



Cena de Crepúsculo - Na foto: Antonio Galleão

Samuel Beckett