sexta-feira, 13 de julho de 2007

Passou...

Essa semana foi corrida, não tive tempo de escrever no blog, apesar de várias idéias surgirem em minha mente. Pensei em escrever sobre o Anima Mundi 2007, já que fui na abertura para imprensa na terça-feira e vi ótimos trabalhos de animação. Pensei também em escrever sobre como me senti estranha no Troféu HQMIX (a premiação foi na quarta-feira) já que não ganhei o troféu destinado à tese de graduação. Mas, como já escrevi aqui, é engraçado como a vida dá voltas...
Hoje meu relógio despertou às 6h e, como de praxe, desliguei e voltei a dormir. Logo em seguida me acordaram para mais um dia de trabalho. Mais um dia para a vida. Sai com a sensação de que meu dia seria bom, não sei porque. Talvez você leia isso e ache uma fantasia da minha cabeça essa idéia de "sensação". Enfim, tudo corria normal até que uma ação aparentemente banal resultou num grande acontecimento. Coisa boa.
Certa vez alguém me disse que coisas boas acontecem quando a gente menos espera. Assino em baixo. Não vou me estender muito falando sobre isso, já que tenho outras atividades para fazer. Só passei mesmo para escrever que não abandonei o blog, só não tenho escrito ultimamente por pura falta de tempo.
É isso. Assim que possível passo novamente por aqui.


(...) E se entre meus leitores há alguma pessoa que na passagem do ano teve apenas um amargo encontro consigo mesmo, e viveu esse instante na solidão, na tristeza, na desesperança, no sofrimento, ou apenas no odioso tédio, que a esse alguém me seja permitido dizer: "Vinde. Vamos tocar janeiro, vamos por fevereiro e março e abril e maio, e tudo que vier; durante o ano a gente o esquece, e se esquece; é menos mal. E às vezes, ao dobrar uma semana ou quinzena, às vezes dá uma aragem. Dá, sim; dá, e com sombra e água fresca. E quem vo-lo diz é quem já pegou muito no sol nos desertos e muito mormaço nas charnecas da existência. Coragem, a Terra está rodando; vosso mal terá cura. E se não tiver, refleti que no fim todos passam e tudo passa; o fim é um grande sossego e um imenso perdão."

Rubem Braga, A Borboleta Amarela.

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