Marcelino era um menino que enrubescia sem nenhum motivo. Por não precisar levar uma bronca ou passar vergonha para ficar com o rosto vermelho, todos os seus colegas o achavam muito diferente. Marcelino não entendia o motivo, mas, mesmo assim, resolveu se isolar dos outros para poder brincar em paz. Até que um belo dia, o garoto conhece Renê Rocha, um menino violinista que tinha algo parecido com ele: espirrava sem parar, mesmo sem estar resfriado.
É assim que começa a história de Marcelino Pedregulho, do ilustrador francês e colaborador de revistas como The New Yorker, Jean-Jacques Sempé, que recebeu o prêmio Altamente Recomendável da FNLIJ.
"Se eu quisesse que todo mundo ficasse triste, contaria que os dois amigos, presos às suas obrigações, não se reviram mais. De fato, é o que acontece na maioria das vezes. A gente reencontra um amigo, fica supercontente, faz planos.
E depois, a gente não se vê mais. Porque não temos tempo, porque moramos longe um do outro, porque temos um monte de trabalho. Por mil outros motivos.
Mas Marcelino e Renê se reviram."
(Trecho de Marcelino Pedregulho, de Jean-Jacques Sempé)
2 comentários:
Lindo, Mi. Estou com o livro em casa para ler. Vai ser uma aventura e tanto. Adoro histórias de amizade e seus comentários só me fazem querer ler mais ainda. Beijos.
...e Michele e Gilmara se reencontraram !
eeeeeeeeee!!!
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