segunda-feira, 1 de outubro de 2007

E a vida continua...

É estranho como em determinados momentos o mundo amanhece irreconhecível. A noite de sexta-feira embalada pelo rock dos anos 50, com direito a passinhos de dança engraçado, gargalhadas e a saia de uma amiga que caiu no meio da balada terminou numa batida de carro, amigos com dores musculares e alguns pontos na cabeça desta que vos escreve.
Voltávamos para casa conversando e rindo no carro, quando, de repente, ouvi uma batida. O carro rodou, os corpos bateram um nos outros. Era como uma cena de filme em que só vemos os pedaços sem entender direito o que está acontecendo. Quando finalmente o carro parou, ergui minha cabeça e vi o capô enterrado num poste.
Só depois soube que um taxista tentou nos ultrapassar na curva e bateu na lateral do carro. É estranho escrever tudo isso... Ainda parece um tanto surreal. Sempre achamos que esse tipo de coisa só acontece com os outros, nunca conosco.
Pessoas que eu nem tinha tanta amizade foram super prestativas. Levaram-me ao hospital, seguraram minha mão enquanto eu levava os pontos, me fizeram rir quando eu sentia dor. Enquanto isso, outros amigos esperavam o guincho no lugar do acidente, deram uma super força para o dono do carro.
Agora só tenho uma certeza: Graças a Deus estamos vivos! E devemos aproveitar a vida ao máximo... Nunca sabemos quando e como ela pode chegar ao fim...

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